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Artigos dos Bispos
Na escola do Bom Pastor
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Publicado em 23 Abril 2015
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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém (PA)
A Igreja celebra a cada ano, iluminada pelo facho de luz da Ressurreição do Senhor, a Festa do “Bom Pastor”, olhando para aquele que dá a vida pelo seu povo, tantas vezes chamado carinhosamente de rebanho, para manter a fidelidade à imagem utilizada por Jesus. E ele, ao contar as três pequenas parábolas chamadas do Bom Pastor (Cf. Jo 10, 1-18), sofria pressões de todas as partes, tanto que, com muita força, fala de mercenários, cujos interesses não se tinham manifestados os mais puros diante do povo a ser conduzido a boas pastagens. A figura do Bom Pastor, tão admirada por nós, provocou séria divisão, com os adversários de Jesus tramando armadilhas para condená-lo (Cf. Jo 10, 19-21).
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Igreja Articulada
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Publicado em 23 Abril 2015
Escrito por cnbb
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Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)
Estamos chegando ao final da 53ª Assembleia Geral da CNBB. Muitos foram os trabalhos realizados e as discussões levadas a efeito. Ao final, chegamos a importantes decisões que passarão a iluminar o trabalho da Igreja no Brasil daqui em frente.
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CNBB, Igreja e sociedade
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Publicado em 23 Abril 2015
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Dom Luiz Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP)
A 53ª. Assembleia da CNBB tinha tudo para ser tranquila, e voltar-se com exclusividade para seus problemas internos, deixando de lado as preocupações com a sociedade. Parecia mesmo que as duas incumbências centrais, a aprovação das diretrizes pastorais e as eleições para os diversos cargos, iriam ocupar as atenções a ponto de deixar de lado outros assuntos.
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Saudação de dom Eduardo à Diocese de Jaboticabal
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Publicado em 22 Abril 2015
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Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Bispo de Jaboticabal (SP)
Aparecida, 22 de abril de 2015.
Queridos irmãos e irmãs da Diocese de Jaboticabal.
Aos pés de Nossa Senhora Aparecida e sob seu manto acolhedor e acalentador, aqui me encontro! Confio a Ela este novo tempo que Deus nos concederá viver, juntos, como Comunidade de fé para contribuirmos com a construção do seu Reino. Pelo desígnio de seu amor, Ele quis que eu continuasse a minha caminhada cristã e vocacional no meio de vocês.
Não nos conhecemos nem nos escolhemos. Mas, o que importa isto se estamos debaixo da mesma ação misericordiosa Daquele que nos prometeu estar conosco até o fim dos tempos? Os mistérios divinos são insondáveis e desconcertantes, mas, seguramente, cheios de benevolência.
Há tempo eu os tenho em meu coração com minhas orações. Sem saber sobre o futuro que me aguardava me senti impulsionado a pedir, cotidianamente, luzes do Espírito Santo e graças divinas para que, tanto eu quanto vocês, pudéssemos acolher com gratuidade esta novidade. O espírito de fé, o amor cristão e a missão comum nos unem e são capazes de quebrar toda e qualquer barreira. Quando nosso olhar se fixa no Ressuscitado e nosso coração se deixa inundar pelo seu amor, nossos sentimentos são purificados e nossos braços são fortalecidos! Partamos da certeza de que cada um de nós, fazendo parte da história do outro, se enriquecerá na medida em que se entregar com confiança ao projeto de Deus.
Minto se lhes dissesse que não fiquei abalado com o chamado a mim dirigido pela Santa Mãe Igreja para assumir este novo chão para o qual me dirijo. Mas, mais uma vez em minha vida e caminhada vocacional, a voz silenciosa e obediente de nossa Mãe, Maria, marcou a fundo o meu ser para que eu conseguisse responder positivamente a este pedido. Ela sentiu medo; eu, também! Ela respondeu “sim”; e eu, também! E agora desejo, com Ela, viver generosamente o “eis-me aqui, faça-se em mim segundo a tua vontade”!
Parte o coração ao saber que deverei me retirar, fisicamente, do convívio salutar e carinhoso do meu povo da Arquidiocese de Campo Grande, MS. Ali vivi meus primeiros anos de sacerdócio e de episcopado. Laços e abraços me fizeram mais gente e mais cristão. Nestes dias, carregando o peso desta responsabilidade assumida, tenho me ajoelhado aos pés da Mãe Aparecida. E se de um lado de seu manto coloco a vida de vocês de Jaboticabal, do outro, coloco meus amigos de Campo Grande. Deus me quis ali, durante 20 anos entre serviço salesiano sacerdotal e episcopal. E agora Deus me colocou aqui. Ajudem-me a ser fiel ao que Deus me pede e ajudem-me a entender o que ele quer de mim, como Pastor, no meio de vocês.
Disse em meus agradecimentos há dez anos, no dia da ordenação episcopal: “Deus brinca com a gente”. E mais uma vez ele age assim. Sabendo da minha fraqueza diante de tão grande responsabilidade, ele me inundou de pequenos sinais para que eu me sentisse encorajado para a resposta afirmativa. Vejam! O convite veio em dia de sábado, dia dedicado à devoção mariana, e justamente no aconchego da Casa da Mãe! O contexto de retiro no qual me encontrava quando fui abordado pela sua Excelência, o Núncio Apostólico, me revelou que este chamado era algo sério e vinha do alto! Por sua vez, a presença de todo episcopado reunido em Assembleia neste momento desafiador de minha vida revela-me que a força fraterna destes meus irmãos não me faltará. Deste modo, Ele me cercou de carinho para que eu não me sentisse sozinho e inseguro diante do inusitado!
Não bastasse isso, fui agraciado naquela noite com uma providencial Vigília com os jovens. O rosário ali rezado pelas naves da Basílica e a Adoração Eucarística com a qual finalizamos este momento me deram a certeza de que eu podia seguir em frente! Os jovens me levaram a Maria; Maria me levou ao seu Filho; e agora Cristo me leva a vocês!
Que São Francisco de Sales me alcance a graça da ternura, principalmente com os mais necessitados. Que São João Bosco, pai e mestre da juventude, em seu bicentenário de nascimento, interceda por um ardoroso e criativo pastoreio. Que Nossa Senhora Aparecida, “Auxiliadora dos Cristãos”, me acompanhe em cada pensamento, sentimento, relacionamento, decisão, pronunciamento e serviço.
Na pessoa de meu querido irmão, D. Vitório Pavanello, e de D. Dimas Lara Barbosa, atual Arcebispo de Campo Grande, agradeço a todos quanto, como eles, nestes anos, apostaram em meu episcopado e me concederam inúmeras oportunidades para a vivência de minha vocação e, principalmente, para a dedicação ao trabalho junto aos jovens, em nível nacional.
E a vocês, meu muito obrigado por me acolherem no segredo do desconhecido e na fé que nos une e nos torna um só coração! Em espírito de família e de confiança, façamos tudo pelo amor de Deus, como Igreja e para o bem de todos.
Deus os abençoe!
Família e o Sínodo da Família
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Publicado em 22 Abril 2015
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Dom João Carlos Petrini
Bispo de Camaçari (BA)
“Eu sou o pão da vida” diz Jesus no Evangelho. “Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim, nunca mais terá sede”. Esta promessa é para nós, nós somos os beneficiários, a nós Jesus doa sua vida divina que vence o mal e a morte. Ele é o “enviado do Pai” para realizar esta promessa. E ainda afirma que toda pessoa que vê o Filho e nele crê, quem se reconhece conectado com Jesus graças ao batismo, ligado com Ele pelos sacramentos da Eucaristia, da Penitência e de toda a vida da Igreja, quem O reconhece presente, este tem a vida eterna. E, além disso, o ressuscitará no final de tudo.
A vida eterna de que fala Jesus é uma qualidade nova de vida já aqui nesta terra. Jesus quer doar a nós uma vida que tenha significado e beleza, que valha a pena, para vivermos com gosto e com alegria (a alegria do Evangelho da qual nos fala o Papa Francisco). Jesus repete muitas vezes essa promessa, por exemplo, quando afirma: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). A grande maioria de nós que agora participamos desta Santa Eucaristia podemos testemunhar que a promessa de Jesus é verdadeira.
O Papa Francisco convocou dois Sínodos, reunindo bispos do mundo inteiro para refletir sobre a família. Ele está preocupado com o mundo atual, que se torna uma babilônia e perde o melhor da vida, perdendo a beleza do amor vivido numa família, constituída por um homem e uma mulher, aberta para gerar filhos e educá-los. E, ao mesmo tempo, o Papa está preocupado com tantas feridas que são produzidas quando o amor é vivido longe do desígnio de Deus.
Em outubro passado, realizou-se o Sínodo Extraordinário e no próximo Outubro haverá o XIV Sínodo ordinário. Todas as comunidades católicas do mundo participaram da preparação, enviando suas contribuições.
Podemos visualizar três grandes tarefas para o Sínodo: 1. Apresentar de maneira renovada o Evangelho da Família, isto é a beleza do amor, caminho para aquela vida em abundância, a vida eterna de que falava o Evangelho de hoje. 2. Enfrentar as feridas, as situações de sofrimento que se criam exatamente pelas maneiras precárias de viver o amor nos dias atuais. 3. Incentivar a dimensão social da família para que possa dialogar com a sociedade, tema não incluindo nos Lineamenta.
Quando acabou de ser criado por Deus, Adão se deparou com a sua solidão originária. Não encontrou nenhum animal que lhe servisse para companhia. Então Deus Disse: “não é bem que o homem esteja só. Vou fazer uma auxiliar que lhe corresponda.” (Gn 2,18).
O ser humano foi pensado por Deus desde o princípio para viver em companhia: “homem e mulher Ele os criou”, diz a Sagrada Escritura, o ser humano tem uma estrutura relacional. A condição para a realização da pessoa é “ser para o outro”. O desejo de felicidade pode encontrar a própria satisfação somente através do outro. No entanto, a diferença sexual foi usada muitas vezes para o homem oprimir a mulher. A Igreja está empenhada em corrigir essa mentalidade antiquada que está sendo superada. Isto não elimina a diferença, mas a supera no respeito e na paridade de direitos e de oportunidades, encontrando novas formas de cooperação entre eles e com as novas gerações.
Em seguida, a Sagrada Escritura nos diz: “Façamos o homem como nossa imagem, como nossa semelhança”. (Gn 1, 26) Para São João Paulo II, o que mais se assemelha à Santíssima Trindade aqui na terra é a família. De fato, na Trindade existe o Pai, existe o Filho e existe o Espírito Santo que é o amor. A dinâmica interna da Trindade é o dom total de si. O Pai se doa ao Filho, o Filho se doa ao Pai e o Espírito é o próprio amor entre os dois. A comunhão entre pessoas imita a Santíssima Trindade e a relação esponsal entre marido e mulher é a mais importante expressão dessa comunhão. A fecundidade, sinal da maturidade humana, encontra aí o seu ambiente mais apropriado e é o fruto deste amor que se doa.
O amor vivido como dom sincero de si é algo grande, que exige algum sacrifício, alguma renúncia. Mas não devemos ter medo disso, pois é a porta estreita que abre o acesso à realização.
Doar a própria vida para o bem e a felicidade de outro não é fácil. Por isso, devemos olhar a Jesus, Ele se doa a nós. São Paulo na carta aos Efésios diz: “Maridos, amai vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5, 25). Por isto, são tão importantes os sacramentos do matrimônio e da Eucaristia. Estes tornam presente Jesus: a Eucaristia no pão e vinho consagrados, e o Sacramento do Matrimônio torna presente a morte e a ressurreição de Jesus na vida da família. Por isso, a família é uma pequena Igreja, doméstica. Ele se doa a nós (tomai e comei, isto é meu corpo...), ele abraça o amor e o fortalece, tornando-o capaz de acolhimento e perdão, de fidelidade e dá força para recomeçar.
Mas quando o amor é vivido como um lazer e os vínculos são percebidos não como uma graça, mas como uma amarra, quando é rejeitada a responsabilidades pelo outro e recusa-se a gerar filhos, ou quando o amor é vivido com a fragilidade própria dos afetos, não enraizado em Cristo, mesmo quando as intenções ao casar eram as melhores, o individualismo se infiltra, falta paciência, falta misericórdia, então se criam feridas: separações, divórcios, abandonos, solidão, conflitos e brigas que machucam os adultos e ainda mais as crianças.
Papa Francisco recomenda acompanhar as famílias, acompanhar as pessoas que mais sofrem. A Igreja já disse (na Sacramentum Caritatis) que os divorciados e recasados não estão fora da comunhão eclesial e já indicou as muitas formas como podem participar da vida da Igreja, ainda que não seja possível o acesso à comunhão sacramental.
Não devem ser ignoradas as forças que lutam para desqualificar a família, reduzindo seu significado. Necessitamos nos ajudar para conquistar um olhar mais crítico e usar o poder do dedo para desligar o televisor ou mudar de canal, o poder da palavra para manifestar nossa experiência, para promover uma família consciente do seu valor, uma família cidadã. Para isso vale a pena constituir Associações de Famílias.
A mídia laica tende a empurrar o debate do Sínodo aos polos extremos, apresentando-o como luta entre rigoristas e liberais, como se a problemática fosse apenas o direito dos recasados a receber a eucaristia. Sem descartar esse problema, as situações são muito mais complexas e demandam um grande esforço pastoral para acompanhar casais. O Papa nos recomenta acompanhar as famílias, acompanhar as pessoas que mais sofrem. A Igreja já disse (na Sacramentum Caritatis) que os divorciados e recasados não estão fora da comunhão eclesial e já indicou muitas formas para participar da vida da Igreja, sendo, no entanto, impossível o acesso à comunhão sacramental. Esse tema também, mesmo não sendo central, será discutido no Sínodo.
Abre-se um extraordinário espaço para a Pastoral Familiar e para Movimentos e Novas Comunidades, para testemunhar a beleza e a conveniência da família conforme ao desígnio de Deus, lugar onde as exigências humanas encontram maior correspondência.
A todas as famílias que nos acompanham, recomendamos: convidem Jesus e Maria para que tomem parte de sua vida de família, como fizera o casal de Canaã. E assim, quando faltar o vinho, quando a alegria e o gosto de conviver desaparecem, a Virgem Maria poderá dizer a Jesus: falta o Vinho. E a nós ela diz: Façam tudo o que Ele vos disser. E poderemos, então, presenciar o milagre de uma vida de família que cresce e vai renovando-se na paz e na abundância que Jesus deseja para nós, para que tenhamos a vida eterna. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
A assembleia da CNBB
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Publicado em 22 Abril 2015
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Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
Está acontecendo em Aparecida a 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na qual estou presente com os outros irmãos no episcopado, demonstrando a nossa comunhão eclesial efetiva e afetiva, tratando dos assuntos mais importantes para a Igreja no Brasil. Peço as orações de todos, pois é interesse de todos que os seus pastores, sucessores dos Apóstolos, os guiem bem.
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Mercenário
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Publicado em 21 Abril 2015
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Dom José Alberto Moura
Arcebispo de Montes Claros (MG)
Jesus é o Bom Pastor, contrariamente ao mercenário. Este atua por dinheiro ou outro interesse, talvez até o de roubar ovelhas, não se responsabilizando pelo bem das que são colocadas a seu cuidado (Cf. João 10,11-18). Não basta alguém se dizer religioso, até freqüentando alguma religião, mas sem compromisso com a verdade, a justiça e a prática do amor ao semelhante. Usar a religião para angariar votos e exercer funções de liderança, mas traindo as pessoas e as comunidades na prática de sua liderança social é funcionar como mercenário.
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Urgências na evangelização
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Publicado em 21 Abril 2015
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Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em sua 53ª. Assembleia Geral, em Aparecida, acaba de aprovar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja em nosso País para os próximos 4 anos. A própria Assembleia Geral quis que não fossem Diretrizes inteiramente novas, mas, uma atualização daquelas que já estavam valendo para os anos 2011 a 2015.
O processo de elaboração das Diretrizes está previsto no Regimento da CNBB: após a avaliação do quadriênio que se encerra, uma Comissão encarregada apresenta um projeto de novas Diretrizes; segue a reflexão em plenário, o trabalho de grupos para apontar eventuais alterações ou complementações; as sugestões são apresentadas e a Comissão procura integrá-las no Projeto das novas Diretrizes que, finalmente, é submetido à votação, parágrafo por parágrafo, dos participantes da Assembleia Geral.
As Diretrizes agora aprovadas mantém suas referências no grande horizonte das Conclusões da Conferência de Aparecida. Ainda há muito estímulo e orientação daquela grande Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe a serem assumidas e levadas à prática, para dinamizar a evangelização no Brasil. A meu ver, trata-se sobretudo da sólida fundamentação cristológica da vida e da ação eclesial e da conversão missionária de toda a Igreja.
Sem estarmos continuamente voltados para Cristo para, novamente, partir dele para a ação própria da Igreja no mundo, corremos o risco de desvirtuar o trabalho da Igreja, de perder a força sobrenatural que anima a vida da Igreja e de contar apenas com projetos humanos, como em qualquer outra iniciativa humana. A Igreja tem sua razão de ser em Jesus Cristo, em sua missão e em sua força salvadora.
Por outro lado, a Igreja existe para a missão, para evangelizar. Por isso mesmo, ela não pode se preocupar apenas pela sua “sobrevivência” ou preservação: ela precisa colocar-se em estado permanente de missão e ser “uma Igreja em saía”, como ouvimos do Papa Francisco. Há ainda muito para se fazer para introduzir esta nova mentalidade em todas as organizações e iniciativas da vida eclesial: na Igreja, tudo tem um objetivo missionário, mesmo quando se trata de defender e alimentar a fé daqueles que já crêem e participam da vida eclesial. A Igreja não pode fechar-se em si mesma, mas precisa ter sempre diante de si o horizonte missionário.
As novas Diretrizes integraram os mais recentes apelos e orientações do Papa Francisco à Igreja. Nas Diretrizes anteriores, ainda não tínhamos o Papa Francisco, nem suas palavras iluminadas e suas orientações apaixonadas para que a Igreja se volte para as questões mais urgentes da missão. As novas Diretrizes estão profundamente impregnadas pelas orientações da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium; mesmo a Bula Apostólica do Ano Santo extraordinário da Misericórdia – Misericordiae Vultus, de 11 de abril passado, já é levada em conta nas novas Diretrizes.
As “urgências da ação evangelizadora” são mantidas e ganham novas motivações: a) a Igreja precisa estar em estado permanente de missão; b) ser casa de iniciação à vida cristã; c) lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; d) tornar-se mais e mais uma comunidade de comunidades; e) estar a serviço da vida plena para todos. De fato, essas “urgências” apontam para dimensões, com freqüência, fragilizadas na vida e na ação da Igreja, as quais precisam de urgente revitalização. Pode haver outras ainda: compete a cada diocese verificar quais outras questões precisam de maior atenção evangelizadora.
As Diretrizes da ação evangelizadora no Brasil, aprovadas pela Assembleia Geral da CNBB, oferecem linhas-mestras, que as dioceses e as organizações pastorais poderão seguir no seu próprio planejamento pastoral. Requerem, portanto, a reflexão e a assimilação para cada realidade eclesial específica do nosso País. Com a intercessão de Nossa Senhora Aparecida e as bênçãos de Deus, elas haverão de produzir muitos frutos.
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